No último evento realizado em São Paulo, a OpenAI apresentou o projeto Mutirão AI, que visa levar o conhecimento em inteligência artificial para as periferias brasileiras. Em colaboração com a KondZilla, GR6 e Flint, a iniciativa oferece aulas, workshops e treinamentos, além de um programa de Educação a Distância. A primeira edição, chamada Crias.BR, ocorreu no Museu das Favelas e reuniu especialistas e artistas do setor.
O vice-presidente de parcerias da OpenAI, Varun Shetty, destacou que a inteligência artificial pode ser uma ferramenta de empoderamento quando o acesso é democratizado. Ele enfatizou o potencial positivo do projeto para aumentar a visibilidade e o alcance de vozes criativas que historicamente foram marginalizadas. O fundador da KondZilla, Konrad Dantas, também sublinhou a importância da tecnologia na narrativa cultural, afirmando que o funk, originado na criatividade sem acesso à tecnologia, agora utiliza essa mesma tecnologia para contar suas histórias.
As próximas edições do Mutirão AI estão previstas para 2026 e contarão com a participação de grandes nomes do funk brasileiro. Rodrigo Oliveira, presidente da GR6, afirmou que a parceria representa uma revolução na conexão entre cultura popular e tecnologia. Essa iniciativa pode transformar a dinâmica do funk, permitindo que talentos emergentes alcancem um público global e ampliem suas narrativas por meio da inteligência artificial.


