Na CPI do INSS, o ex-ministro Onyx Lorenzoni declarou que não tem relação com o empresário Felipe Macedo Gomes, que doou R$ 60 mil para sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2022. A declaração foi feita nesta quinta-feira (6) e ocorre em meio a investigações sobre fraudes no sistema previdenciário. Gomes, que é dirigente da Amar Brasil, está no centro de um escândalo que envolve o uso de descontos associativos.
Onyx ressaltou que sua campanha recebeu aproximadamente 115 doações de pessoas físicas durante os dois turnos das eleições, afirmando não conhecer a maioria dos doadores. A menção a Gomes e ao deputado Fausto Pinato (PP-SP) na CPI levou a Polícia Federal a encaminhar inquéritos ao Supremo Tribunal Federal, uma vez que ambos possuem foro privilegiado. Essa situação destaca a complexidade das investigações em andamento e a necessidade de transparência nas doações eleitorais.
As declarações de Onyx podem ter implicações significativas na percepção pública sobre a integridade de sua campanha e sua relação com doadores. Com o crescente escrutínio sobre práticas eleitorais no Brasil, essa situação pode influenciar as discussões sobre reforma política e financiamento de campanhas. Além disso, a continuidade das investigações poderá trazer mais desdobramentos e responsabilidades legais para os envolvidos.

