No último dia 31 de outubro, o Conselho de Segurança da ONU anunciou a prorrogação do mandato da Missão das Nações Unidas para o Referendo no Saara Ocidental, estendendo-o até outubro de 2026. A resolução, que reafirma o direito de autodeterminação dos povos, mantém a legitimidade da ocupação marroquina sobre a região, gerando polêmica entre os países envolvidos.
A continuação da ocupação marroquina, mesmo com a reafirmação do direito à autodeterminação, evidencia a complexidade da situação no Saara Ocidental. A resolução foi recebida com críticas de diversos grupos que defendem a autodeterminação do povo saharaui, que busca reconhecimento e autonomia. Essa aprovação pode impactar futuras negociações e esforços diplomáticos relacionados ao conflito na região.
As implicações dessa decisão são significativas, pois podem afetar as relações entre os países envolvidos e a própria eficácia da ONU na mediação de conflitos. A prorrogação do mandato pode ser vista como uma oportunidade para revitalizar o diálogo, mas também representa um entrave à busca por uma solução pacífica. O futuro do Saara Ocidental permanece incerto, com a necessidade urgente de um compromisso genuíno das partes para avançar nas negociações.