Israel foi denunciado perante o Comitê da ONU contra a Tortura nos dias 11 e 12 de novembro de 2025, em decorrência de graves acusações de abusos contra prisioneiros palestinos. O relator do Comitê, Peter Vedel Kessing, emitiu declarações que refletem uma profunda preocupação com os relatos de tortura e maus-tratos sistemáticos, especialmente desde a escalada de tensões em 7 de outubro deste ano.
Kessing destacou que múltiplos relatórios de fontes confiáveis indicam que a tortura se tornou uma prática generalizada, utilizada desde a detenção até o interrogatório. Entre os métodos de tortura citados estão espancamentos severos, descargas elétricas e condições desumanas de detenção, com os maus-tratos aumentando drasticamente desde outubro, em níveis que seriam sem precedentes.
As implicações dessa investigação são significativas, uma vez que os relatos provêm de organismos da ONU e ONGs que atuam na região. Além disso, a situação levanta questões sobre a responsabilidade do Estado de Israel em relação aos direitos humanos, enquanto acusações semelhantes de maus-tratos foram direcionadas ao Hamas pelo tratamento de reféns israelenses em Gaza. A continuidade dessas investigações poderá influenciar as relações internacionais e as políticas de direitos humanos na região.