No dia 17 de novembro, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu em Nova York e aprovou uma resolução que apoia o plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump para a Gaza. A votação foi realizada com treze votos a favor, incluindo os dos membros permanentes, enquanto China e Rússia optaram por se abster. O documento menciona a criação de uma força internacional de estabilização e um comitê técnico local, embora as medidas concretas ainda permaneçam indefinidas.
A situação em Gaza, marcada por uma crise humanitária severa, exige uma resposta urgente. Com 70% do território devastado e uma parte significativa da população enfrentando fome aguda e escassez de água potável, as promessas feitas em Nova York parecem distantes da realidade vivida por aqueles que habitam a região. Em meio a essa crise, a violência continua, com confrontos diários entre o Hamas e o Exército israelense, o que torna ainda mais difícil a expectativa de paz.
As palavras proferidas na ONU precisam se transformar em ações concretas para trazer alívio à população de Gaza. A reconstrução das infraestruturas e a melhoria das condições de vida são imperativas e devem ocorrer com urgência. A eficácia do plano de Trump dependerá da implementação real das medidas acordadas e da capacidade da comunidade internacional de apoiar a região em sua recuperação.

