Em 17 de novembro de 2025, o Conselho de Segurança da ONU ratificou uma resolução que apoia o plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a Faixa de Gaza. A resolução autoriza a criação de uma força internacional para estabilizar a região, em um momento de crescente tensão política e militar. A votação contou com 13 votos a favor e abstenções de China e Rússia, evitando um possível veto.
O embaixador dos EUA na ONU, Mike Waltz, defendeu a resolução, afirmando que ela poderia abrir um caminho para a autodeterminação palestina, ao mesmo tempo que desmantela o domínio do Hamas. Apesar do apoio da Autoridade Palestina, que se disse pronta para colaborar com a implementação da resolução, o Hamas manifestou sua oposição, alegando que as condições propostas não atendem às expectativas palestinas e ameaçam a soberania da região.
A aprovação da resolução gerou reações mistas em Israel, onde o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou sua posição contrária à criação de um Estado palestino. A implementação do plano de Trump, que inclui um cessar-fogo e a libertação de reféns, poderá ser desafiada pela resistência do Hamas e pela oposição interna em Israel. O futuro da paz na região continua incerto, com desdobramentos que podem impactar a dinâmica política do Oriente Médio.


