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ONGs alertam sobre lobistas de combustíveis fósseis na COP30 em Belém

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Uma coalizão de ONGs denunciou, nesta sexta-feira (14), a presença de 1.602 lobistas vinculados à indústria de combustíveis fósseis nas negociações climáticas da ONU em Belém, Pará. Segundo a Kick Big Polluters Out (KBPO), essa quantidade representa quase um lobista para cada 25 participantes, o que pode prejudicar significativamente o processo da COP30. O Brasil, anfitrião do evento, conta com 3.805 delegados, ressaltando a desproporção entre os interesses representados.

A lista de participantes inclui representantes de grandes empresas como ExxonMobil, Chevron, Shell e TotalEnergies, além de petrolíferas estatais de países diversificados, como Brasil e China. A KBPO considera que qualquer empresa de recursos renováveis que seja subsidiária de um grupo de combustíveis fósseis é parte desse problema, pois está à disposição de seus interesses parentais. Com 3,8% dos participantes ligados a esses interesses, este é o maior percentual já documentado pela coalizão em uma cúpula climática.

A situação levantou preocupações sobre a eficácia das negociações climáticas, com a declaração de que

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