A escritora judia queer Amy Levy, cujas obras foram reconhecidas por Oscar Wilde, agora ganha nova atenção com a abertura de seus arquivos. A pesquisa destaca que seu trabalho, considerado à frente de seu tempo, aborda questões de feminismo, identidade judaica e desejo entre mulheres, temas que ainda ressoam fortemente na contemporaneidade.
Com menos de um século de reconhecimento, Levy emerge como uma voz marcante da literatura vitoriana. Suas obras pioneiras exploram a independência feminina e a complexidade das relações entre mulheres, oferecendo um olhar crítico que pode enriquecer o entendimento atual sobre literatura LGBTQ+ e direitos das mulheres. Essa nova visibilidade promete atrair um público mais amplo e diversificado.
A redescoberta de Levy não só valoriza sua contribuição literária, mas também provoca uma reflexão sobre a relevância de suas temáticas nos dias de hoje. O interesse renovado por sua obra pode impulsionar um diálogo mais profundo sobre a interseção entre feminismo, identidade e sexualidade na literatura, convidando novas gerações a explorar suas ideias inovadoras.


