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OAB da Bahia investiga advogados por supostas fraudes em litígio milionário

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia abriu um processo disciplinar contra três advogados, Ana Patrícia Dantas Leão, Eugênio de Souza Kruschewsky e Michelle Santos Allan de Oliveira, por suspeitas de fraudes processuais em um litígio que envolve aproximadamente R$ 300 milhões. A denúncia foi formalizada pelo empresário Lucas Queiroz Abud, que alega que os advogados manipularam informações no Tribunal de Justiça da Bahia e utilizaram dados sigilosos de maneira imprópria em publicações na imprensa local.

A investigação, iniciada em 27 de agosto de 2025, aponta indícios de que os advogados apresentaram informações enganosas relacionadas à quebra de sigilo fiscal de Abud e alteraram a cronologia de um episódio de violência doméstica. Além disso, a defesa de Abud apresentou uma segunda representação, acusando um dos advogados de vazar informações sigilosas a um blogueiro, o que intensifica as suspeitas sobre a conduta dos profissionais envolvidos. O Conselho de Ética da OAB considerou que há material suficiente para apurar essas alegações, que podem resultar em sanções severas, como censura ou suspensão da prática da advocacia.

O processo já está em andamento, mas ainda não há um prazo definido para sua conclusão. A defesa dos advogados negou as acusações, afirmando que elas surgem em um contexto de iminente derrota nos tribunais por parte de seu cliente. O desdobramento deste caso poderá impactar não apenas a carreira dos advogados envolvidos, mas também a percepção pública sobre a ética na advocacia e a condução de processos judiciais complexos no Brasil.

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