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Nubank demite funcionários e gera polêmica sobre modelo híbrido de trabalho

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A deputada federal Erika Hilton, do PSOL de São Paulo, criticou publicamente a decisão do Nubank de demitir 12 funcionários após a divulgação de um novo modelo de trabalho híbrido, que será implementado em julho de 2026. Durante uma reunião que contou com a participação de cerca de 7.000 colaboradores, a mudança foi anunciada, resultando em reações intensas e pedidos de demissão imediata por parte de alguns empregados insatisfeitos.

Hilton descreveu a ação como uma tentativa do banco de “infernizar a vida dos funcionários”, mencionando que a medida contrasta com práticas mais favoráveis adotadas por outras empresas. A deputada fez comparações com a Embalixo, uma fabricante de sacolas de lixo, que implementou uma jornada de trabalho mais benéfica, ressaltando que o Nubank, apesar de ser uma das instituições financeiras mais valiosas do Brasil, estaria se afastando de inovações que promovam o bem-estar dos colaboradores.

As demissões e a mudança no modelo de trabalho levantaram questões sobre a cultura organizacional do Nubank, que até então era vista como moderna e flexível. A empresa, por sua vez, reiterou seu compromisso com o respeito e a conduta profissional entre os funcionários, enfatizando que não tolerará desrespeito em suas interações. O desdobramento dessa situação poderá afetar a imagem da instituição e sua relação com os empregados, em um cenário onde o bem-estar no ambiente de trabalho se torna cada vez mais relevante.

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