Nova Zelândia nomeia inspetor-geral após escândalo sexual na polícia

Camila Pires
Tempo: 2 min.

O governo da Nova Zelândia decidiu nomear um inspetor-geral da polícia em resposta a um relatório que expôs falhas graves no tratamento de queixas de assédio sexual contra um ex-alto oficial. O relatório da Autoridade Independente de Conduta Policial (IPCA), divulgado na terça-feira, traz à tona alegações contra o ex-comissário adjunto Jevon McSkimming, revelando como a investigação foi mal conduzida por oficiais superiores.

A investigação revelou que as queixas de assédio sexual foram tratadas de maneira inadequada, gerando um clamor público por mudanças significativas na cultura dentro da força policial. A nomeação do inspetor-geral é considerada um passo sem precedentes para restaurar a confiança na polícia e garantir que tais incidentes sejam tratados com a seriedade que merecem. O relatório de 135 páginas detalha não apenas as falhas na investigação, mas também a necessidade de um novo protocolo para lidar com denúncias de natureza sexual.

As implicações desse relatório podem resultar em reformas abrangentes dentro da polícia da Nova Zelândia, com foco em responsabilidade e transparência. A situação atual destaca a urgência de abordar questões de cultura institucional e de proporcionar um ambiente seguro tanto para as vítimas quanto para os agentes policiais. O governo espera que essas medidas ajudem a prevenir futuros abusos e a promover uma mudança positiva na dinâmica da força policial.

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