O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP) apresentou, em 12 de novembro de 2025, a quarta versão do Projeto de Lei Antifacção, que se propõe a aprimorar o Marco Legal do Combate ao Crime Organizado. O novo parecer surge em meio a impasses com o governo federal e deve ser votado no plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana. A proposta busca atender às reclamações do governo sobre o esvaziamento de recursos da Polícia Federal (PF).
Entre as principais alterações, está a destinação de bens apreendidos ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-fim da Polícia Federal, além do aumento das penas para crimes cometidos com uso de drones. Apesar das mudanças, integrantes do Ministério da Justiça consideram as alterações insuficientes e há críticas de parlamentares sobre a fragmentação orçamentária que a proposta pode promover.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), adiou a análise do texto para o dia 18 de novembro, enfatizando a necessidade de um consenso mais amplo entre os parlamentares. A discussão sobre o PL Antifacção reflete tensões políticas e a busca por um equilíbrio entre a segurança pública e a eficiência no combate ao crime organizado no Brasil.

