A neve intensa em Chicago, um dos principais centros de aviação dos Estados Unidos, contribui para um aumento alarmante nos cancelamentos de voos. Na manhã desta segunda-feira, 1.432 voos foram cancelados devido às condições climáticas adversas e às restrições governamentais que já se estendem por quatro dias. A Delta Air Lines Inc. é a companhia aérea mais afetada, enquanto os aeroportos de Chicago O’Hare, LaGuardia e Newark Liberty registram os maiores índices de cancelamento.
O impacto da neve em Chicago é intensificado por um impasse político em Washington, que já dura mais de 40 dias e está afetando a operação dos controladores de tráfego aéreo. A Administração Federal de Aviação (FAA) impôs restrições que forçarão as companhias aéreas a cancelar até 10% de seus voos diários. Além disso, a falta de pessoal pode resultar em atrasos significativos, afetando não apenas os voos domésticos, mas também as conexões internacionais, aumentando o custo operacional das companhias aéreas.
As interrupções no tráfego aéreo coincidem com a aproximação da movimentada temporada de viagens do Dia de Ação de Graças, o que pode levar a uma paralisação quase total se a situação não for resolvida em breve. As empresas aéreas poderão ver uma alteração em suas margens de lucro, eliminando rotas menos lucrativas. Contudo, a consequência mais imediata será o aumento das tarifas, especialmente na classe executiva, impactando diretamente os passageiros.