Trinta anos após o trágico assassinato da cantora Selena Quintanilla-Pérez, a Netflix estreia o documentário <i>Selena y Los Dinos: A Family’s Legacy</i>, que explora a vida e a ascensão da artista e sua banda. A produção destaca memórias familiares, incluindo vídeos caseiros e entrevistas com seus pais e irmãos, enquanto se concentra na história do grupo musical, sem entrar nos detalhes do crime que chocou o mundo. O filme é uma homenagem ao impacto cultural de Selena, que conquistou prêmios e se tornou um ícone da música latina.
Durante sua carreira, Selena vendeu mais de 1,5 milhão de discos e conquistou um Grammy, sendo reconhecida como uma das maiores estrelas do universo Tejano. O documentário também reflete sobre como a música latina é percebida e valorizada, com a diretora Isabel Castro enfatizando a importância de mostrar a relevância da artista não apenas para o público latino, mas para o mundo todo. A produção é uma tentativa de resgatar a memória da artista para as novas gerações, que podem não ter acompanhado sua trajetória na época.
Ao final, o documentário conduz o espectador a um museu dedicado a Selena em Corpus Christi, Texas, onde sua família espera que a nova geração se conecte com sua música e legado. A mãe de Selena, Marcella Quintanilla, expressa a esperança de que o filme ajude a manter viva a memória da artista, afirmando que, embora sua vida tenha sido interrompida, sua música continuará a ressoar. A mensagem de Selena sobre seu desejo de se apresentar por toda a vida ecoa como um lembrete de seu talento e impacto duradouro no cenário musical.


