O documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo” foi lançado na Netflix em 12 de novembro de 2025, e rapidamente se tornou um dos mais assistidos na plataforma. A produção retrata o sequestro e o assassinato de Eloá Cristina Pimentel, uma adolescente de 15 anos, que ocorreu em outubro de 2008 em Santo André, São Paulo. O crime foi amplamente noticiado na época devido à sua natureza chocante e à cobertura em tempo real pela mídia.
O filme apresenta entrevistas inéditas com autoridades, jornalistas e familiares, abordando não apenas o sequestro em si, mas também a negligência da mídia e das forças de segurança durante o incidente. Durante o sequestro, a negociação entre o sequestrador e a polícia foi transmitida ao vivo, resultando em mais de 100 horas de cobertura. O documentário critica a atuação de jornalistas que, em busca de audiência, interferiram nas tentativas de resolução da situação, colocando a vida dos reféns em risco.
A estreia do documentário levanta questões cruciais sobre a ética na cobertura de crimes e a responsabilidade da mídia em situações de crise. Com as falhas apontadas na resposta policial e a pressão da cobertura midiática, o caso Eloá se torna um exemplo do que não deve ocorrer em situações semelhantes. A produção convida o público a refletir sobre a importância de uma abordagem mais responsável e ética em casos de reféns.

