Neste domingo, 30 de novembro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, formalizou um pedido de indulto ao presidente Isaac Herzog, alegando que os prolongados processos judiciais que enfrenta estão gerando divisões profundas no país. Netanyahu, que nega as acusações de corrupção, é alvo de três processos judiciais, nos quais ainda não houve sentença. O pedido acontece em um momento crítico, marcado por protestos de opositores que pedem a negação do indulto, enfatizando a polarização da sociedade israelense.
Em seu pedido, Netanyahu justificou que o fim imediato do julgamento poderia ajudar a acalmar os ânimos e promover a reconciliação nacional. Ele destacou que seu julgamento, que começou há quase seis anos, tem sido um fardo para a sociedade, gerando um ambiente de tensão e divisões políticas. O gabinete de Herzog declarou que analisará o pedido de forma responsável, reconhecendo suas implicações significativas.
A solicitação de indulto ocorre em um contexto em que Netanyahu se prepara para disputar eleições futuras, enquanto enfrenta acusações graves, como a aceitação de presentes de luxo em troca de favores políticos. A pressão sobre Herzog para negar o indulto é intensa, com protestos em massa na capital, refletindo o clamor público por responsabilidade e transparência. A decisão do presidente terá repercussões não apenas para Netanyahu, mas também para a estabilidade política em Israel nos próximos meses.


