Na segunda-feira, 17 de novembro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, denunciou a violência de um grupo de extremistas entre os colonos na Cisjordânia, após um ataque à vila palestina de Jaba, nas proximidades de Belém. A declaração de Netanyahu veio logo após a evacuação de um assentamento ilegal na região, evidenciando as tensões crescentes entre israelenses e palestinos. O líder israelense afirmou que a violência de certos indivíduos não representa a totalidade dos colonos na área.
Além da condenação, Netanyahu declarou que tomará medidas diretas para abordar o fenômeno da violência, convocando ministros responsáveis para discutir a questão. A evacuação do assentamento de Tzur Misgavi, em Gush Etzion, foi realizada sob a justificativa de que a operação estava em conformidade com a lei, segundo informações do Ministério da Defesa de Israel. A situação é complexa, com mais de 500 mil israelenses vivendo em assentamentos considerados ilegais sob o direito internacional, enquanto a resistência palestina continua a se intensificar.
A escalada da violência na Cisjordânia é um reflexo das tensões que se intensificaram desde o início da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada por um ataque do Hamas em outubro. Dados recentes indicam que mais de 1.000 palestinos foram mortos em confrontos com soldados ou colonos israelenses, enquanto o número de vítimas israelenses também aumentou. O cenário atual exige atenção internacional, pois a fragilidade da trégua em Gaza não impede a deterioração da segurança na Cisjordânia.


