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Naufrágio na Líbia deixa 42 migrantes desaparecidos no Mediterrâneo

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

Na quarta-feira, 12 de novembro, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou que 42 migrantes permanecem desaparecidos após um naufrágio ocorrido na costa da Líbia no último dia 3. O barco, que partiu da cidade de Zuara com 49 pessoas a bordo, enfrentou condições adversas no mar e afundou após seis horas de viagem. As buscas foram iniciadas pelo governo líbio somente no dia 8, resultando no resgate de sete sobreviventes.

Os sobreviventes relataram que alguns migrantes usavam coletes salva-vidas, enquanto outros tentavam se agarrar à embarcação virada. Entre os resgatados, estão quatro sudaneses, dois nigerianos e um camaronês. O inquérito da OIM revelou que entre os desaparecidos, a maioria é composta por migrantes sudaneses, seguidos por somalis e nigerianos, o que indica a complexidade da crise migratória na região.

Este incidente é parte de um panorama mais amplo, com a OIM reportando que, em 2025, pelo menos 552 pessoas morreram e 494 estão desaparecidas em rotas de migração no Mediterrâneo Central. A situação ressalta a urgência de ações eficazes para proteger os migrantes e enfrentar a tragédia humanitária que se desenrola na região, onde muitos arriscam suas vidas em busca de melhores condições.

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