No dia 25 de novembro de 2025, milhares de mulheres negras de todo o Brasil se reuniram em Brasília para marchar em prol de reparação e bem-viver. O ato, que celebra uma década desde a primeira marcha, inclui ativistas, professoras e artistas, simbolizando um movimento que busca fortalecer a voz da comunidade negra. Conceição Evaristo, escritora e uma das líderes do movimento, destaca que a presença delas na capital federal é uma forma de reivindicar o direito à vida.
Durante a marcha, Conceição Evaristo, que se aproxima dos 79 anos, refletiu sobre a importância do ato e a continuidade da luta das mulheres negras. Ela mencionou que cada passo dado representa a afirmação de um território que pertence a elas. A ativista lembrou que a marcha é uma maneira de celebrar as conquistas e a resistência, além de reconhecer a evolução do ativismo ao longo dos anos, que agora envolve também as novas gerações.
A marcha deste ano não é apenas uma repetição do passado, mas um momento de renovação e esperança. Conceição ressaltou que a cultura é uma estratégia fundamental na luta, e que as vozes das mulheres negras estão se fazendo ouvir através da arte. Com isso, o evento reforça a necessidade de continuar a luta por dignidade e justiça social, inspirando novas gerações a se unirem na busca por um futuro mais igualitário.