Em 2026, empresas brasileiras e seus investidores enfrentarão uma nova realidade com a introdução de um imposto de 10% sobre dividendos, após mais de 20 anos de isenção fiscal. Essa mudança, conforme explica uma especialista em tributos, pode ser vista como uma antecipação que será compensada durante a declaração anual de impostos, embora exija um entendimento mais profundo das regras tributárias.
A especialista ressalta que o foco excessivo na alíquota de 10% pode desviar a atenção do cálculo total das rendas e dos impostos pagos ao longo do ano. Um exemplo apresentado mostra que um investidor que recebe R$ 1 milhão em dividendos e possui R$ 2 milhões em rendimentos tributados pode não precisar pagar imposto adicional, dependendo de sua situação fiscal. No entanto, muitos investidores precisarão aguardar a declaração para acessar os valores retidos, o que pode gerar frustração.
A nova tributação terá impactos significativos, especialmente para investidores não residentes e aqueles com rendimentos isentos, que não conseguirão compensar o imposto retido. A partir do próximo ano, as empresas também precisarão se adaptar a essas novas regras, o que poderá exigir ajustes em suas estruturas financeiras para minimizar o impacto do imposto sobre os dividendos distribuídos.


