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MPRJ investiga mortes atípicas em megaoperação no Rio de Janeiro

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou um relatório ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, sobre a morte de 121 pessoas supostamente ligadas ao Comando Vermelho. A Operação Contenção, realizada em 28 de outubro, resultou em várias mortes, das quais duas foram classificadas como atípicas, incluindo um tiro à queima-roupa e uma decapitação.

Além das lesões incomuns, o relatório revelou que a maioria das vítimas era composta por homens entre 20 e 30 anos, alguns dos quais estavam equipados com roupas camufladas e armamentos. Os corpos exibiam múltiplas tatuagens, algumas associadas a facções criminosas, e foram encontrados itens como munições e celulares durante a perícia. O MPRJ está comprometido em investigar as circunstâncias dessas mortes de maneira minuciosa.

A análise das câmeras corporais dos policiais que participaram da operação será um passo crucial na investigação, complementando o relatório anexado à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas. Essa ação judicial já introduziu várias medidas visando a redução da letalidade em operações policiais nas comunidades do Rio de Janeiro. O resultado dessas investigações poderá influenciar as práticas policiais na região e a abordagem do sistema judicial em casos semelhantes.

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