O Ministério Público do Estado de São Paulo entrou com uma ação judicial para responsabilizar o Estado por um ataque cibernético que ocorreu em junho, afetando a C&M Software. Segundo a instituição, este incidente abalou a segurança do sistema econômico-financeiro brasileiro, resultando em um prejuízo de R$ 813,79 milhões, o que levanta preocupações sobre a integridade do ambiente cibernético nacional.
Na ação, o MP argumenta que o ataque não apenas impactou a empresa, mas também teve repercussões mais amplas, comprometendo a confiança dos usuários no sistema financeiro, especialmente no sistema de pagamentos instantâneos conhecido como Pix. A alegação é de que a falta de medidas adequadas por parte do Estado contribuiu para a vulnerabilidade que permitiu o ataque.
O desdobramento desse caso pode levar a uma reavaliação das políticas de segurança cibernética no Brasil, além de possíveis mudanças nas regulamentações que envolvem a proteção de dados e sistemas financeiros. Com o crescente número de ataques cibernéticos, a resposta do Estado a essa situação se torna crucial para restaurar a confiança pública e evitar futuros incidents semelhantes.