O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, decidiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve participar de uma nova audiência de custódia nesta quarta-feira (26). A sessão será realizada por videoconferência, após o início do cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses imposta a Bolsonaro por sua participação na tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente, que se encontra sob custódia desde o dia 22, também será acompanhado por uma equipe médica em tempo integral.
A medida do ministro Moraes reflete preocupações com a saúde do ex-mandatário, que tem apresentado problemas como soluços persistentes, vômitos e pressão baixa. Sua defesa planeja solicitar a conversão da prisão em domiciliar, apresentando argumentos relacionados às condições de saúde de Bolsonaro. O acompanhamento médico já foi estabelecido como uma exigência durante o período de detenção do ex-presidente.
As consequências dessa decisão podem impactar o futuro legal de Bolsonaro, que ainda pode buscar formas de contestar sua condenação. Apesar de o trânsito em julgado ter sido reconhecido, a defesa pode tentar uma revisão criminal do caso, embora essa alternativa tenha uma baixa taxa de sucesso. A audiência de custódia será crucial para avaliar as condições de saúde do ex-presidente e as possíveis mudanças em seu regime de cumprimento de pena.

