Na quinta-feira (6), a missa de sétimo dia em memória de quatro policiais mortos na Operação Contenção foi celebrada no anfiteatro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. As vítimas incluem o inspetor Marcus Vinicius de Carvalho, o policial civil Rodrigo Veloso Cabral, e dois integrantes do Batalhão de Operações Especiais, Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves. O evento reuniu familiares, colegas e o governador do estado, Cláudio Castro, que prestou homenagens aos policiais, considerando-os ‘heróis’.
Durante a cerimônia, a esposa do sargento Cleiton compartilhou detalhes sobre sua trajetória, ressaltando sua vocação e dedicação à profissão. O governador Castro enfatizou a importância de continuar a luta contra o crime, afirmando que ‘não haverá retrocesso’ nas operações policiais. A operação em questão, que teve como alvo a facção Comando Vermelho, gerou um intenso debate sobre a eficácia e a ética das ações policiais na região.
A Operação Contenção resultou na morte de 121 pessoas, incluindo os quatro policiais, e é considerada a mais letal da história do Brasil. A resposta dos líderes de segurança pública indicou que não haverá diminuição nas ações contra o crime organizado, apesar das controvérsias. A declaração de que ‘nenhuma morte será em vão’ sugere um compromisso contínuo com a segurança pública, mas também levanta questões sobre os métodos utilizados nas operações policiais.