O ministro da Previdência, Wolney Queiroz, fez um alerta em 20 de novembro de 2025 sobre a significativa exposição de 18 fundos de previdência ao Banco Master, totalizando R$ 1,87 bilhão em Letras Financeiras. Os estados do Rio de Janeiro e Amapá destacam-se como os mais vulneráveis, com investigações de R$ 970 milhões e R$ 400 milhões, respectivamente, em ativos que não possuem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Queiroz informou que o risco foi identificado no primeiro semestre de 2024, o que levou à emissão de alertas preventivos e à abertura de auditorias. Embora o Banco Master estivesse regular em termos de compliance, o ministro enfatizou a importância da cautela por parte dos gestores de fundos diante das taxas de juros elevadas e da natureza não garantida dos papéis financeiros adquiridos.
As auditorias começaram em novembro de 2024 e estão sendo coordenadas em conjunto com os Tribunais de Contas. O Ministério da Previdência continua a monitorar a situação, destacando que, apesar da legalidade do banco, a responsabilidade final pelos investimentos recai sobre os administradores dos fundos, que devem assegurar que todos os critérios de solvência e liquidez sejam cumpridos antes de realizar novos aportes.