O Ministério da Fazenda revisou suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação do Brasil, anunciando uma expectativa de crescimento de 2,2% para 2025, em comparação com a previsão anterior de 2,3%. A inflação para este ano foi ajustada para 4,6%, refletindo uma política monetária restritiva imposta pelo Banco Central. Essas informações foram divulgadas pela Secretaria de Política Econômica (SPE) na última quinta-feira.
A revisão das expectativas foi influenciada por uma desaceleração no crescimento econômico, especialmente no terceiro trimestre, devido ao alto patamar de juros reais. Além disso, a Fazenda destacou que a inflação deve ser menor devido a fatores como a apreciação do real, a redução da inflação no atacado e uma oferta excessiva de bens no mercado global. Para 2026, a previsão de inflação é de 3,5%, com uma expectativa de desaceleração na atividade agropecuária, compensada pelo crescimento na indústria e serviços.
A diminuição da projeção de PIB e inflação tem implicações significativas para a política econômica do Brasil. O governo está atento aos desafios que a economia enfrenta e busca mitigar os efeitos da alta taxa de juros sobre a atividade econômica. A meta do Banco Central para a inflação permanece em 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, e a expectativa é que essa meta seja atingida nos próximos anos.