Os contratos de minidólar (WDOZ25), com vencimento em dezembro, finalizaram a última sessão em baixa de 0,36%, cotados a 5.295,5 pontos. Paralelamente, o dólar à vista caiu para R$ 5,27, o nível mais baixo em 17 meses, impulsionado pelo otimismo gerado pela aprovação do Senado dos EUA que encerrou a paralisação do governo. Esse cenário positivo favoreceu moedas emergentes e ativos no Brasil, refletido em um Ibovespa acima dos 157 mil pontos e queda das taxas de juros futuros.
No contexto brasileiro, o IPCA de outubro apresentou uma alta de apenas 0,09%, abaixo do esperado, e a ata do Copom indicou um tom mais brando, reforçando a perspectiva de inflação controlada e juros estáveis. Esse ambiente é considerado favorável para os traders de dólar, que devem monitorar atentamente a evolução do acordo nos EUA e a reação do mercado aos dados de preços. A expectativa é de que a trajetória do real continue positiva, mas com vigilância sobre os desdobramentos internacionais.
Com a pressão vendedora predominando, o minidólar deverá enfrentar desafios para reverter sua tendência de baixa. Para isso, será necessário romper a resistência em 5.301/5.308, o que poderia abrir espaço para novas altas. No entanto, a perda do suporte em 5.291,5/5.285 pode intensificar a pressão e levar a uma movimentação descendente, obrigando os traders a adaptarem suas estratégias conforme as condições de mercado se desenvolvem.


