Em 10 de novembro de 2025, o governo mexicano divulgou um decreto que estabelece tarifas de até 210% sobre a importação de açúcar, incluindo açúcar de cana, beterraba e açúcar líquido refinado. A nova medida entra em vigor em 11 de novembro e se aplica a todos os países da Organização Mundial do Comércio (OMC), afetando diretamente o Brasil, que é um dos maiores exportadores globais do produto.
O aumento das tarifas tem como objetivo proteger a agroindústria mexicana diante da queda dos preços internacionais e das importações que pressionam os produtores locais. O governo mexicano, sob a liderança de Claudia Sheinbaum, argumenta que as tarifas anteriores não eram suficientes para garantir a proteção necessária à produção nacional, levando à atualização das alíquotas.
Além disso, a iniciativa é parte do Plano México, que busca fortalecer a indústria nacional e garantir a estabilidade econômica dos trabalhadores do setor. A medida representa um dos passos mais drásticos do governo para conter a entrada de açúcar estrangeiro, levantando preocupações sobre o equilíbrio de preços internos e o suporte à produção nacional.