O mercado de brinquedos sensoriais no Brasil experimenta um crescimento de 60% nos últimos dois anos, refletindo o aumento dos diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com mais de 2 milhões de diagnósticos confirmados, as famílias estão cada vez mais em busca de produtos que favoreçam o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Esse cenário permite que empreendedores e educadores vejam oportunidades significativas no setor.
A Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq) destaca que o setor movimentou R$ 8,4 bilhões em 2023, com produtos voltados à estimulação sensorial representando 12% desse total. Além disso, o crescimento dos chamados “fidget toys” e a ampliação da produção por empresas especializadas, como a PlayEduca, evidenciam a demanda por brinquedos que promovam a inclusão e o aprendizado. Esse fenômeno se reflete na conscientização dos consumidores sobre o papel dos brinquedos na rotina das crianças.
O potencial de exportação também se destaca, com fabricantes brasileiros participando de feiras internacionais e aumentando o interesse por produtos inclusivos. Apesar dos desafios em custo de produção e regulamentação, especialistas acreditam que a tendência de expansão é promissora. O reconhecimento do valor dos brinquedos sensoriais no desenvolvimento infantil pode transformar este mercado em um pilar importante da economia criativa no Brasil.