No dia 5 de novembro de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, adotando um tom mais cauteloso em seu comunicado. Essa postura gerou frustração no mercado, que esperava sinais de cortes futuros. O Ibovespa, que havia alcançado recordes, agora enfrenta um cenário de tensão devido à ausência de previsões de afrouxamento monetário.
Os analistas alertam que a manutenção da taxa por um período prolongado, como indicado pelo Copom, pode impactar negativamente a economia brasileira. A expectativa de uma ‘ressaca’ no mercado é real, com o aumento nos juros futuros e uma possível queda na Bolsa. Especialistas destacam que a decisão reafirma a preocupação com a inflação, o que pode limitar a ação do Banco Central nos próximos meses.
As implicações dessa decisão são significativas, especialmente em um ano eleitoral. O governo, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, observa atentamente o impacto da taxa elevada nas contas públicas e na economia. O ministro da Fazenda já criticou a taxa atual como ‘exageradamente’ restritiva, indicando que a comunicação do Banco Central será crucial para a confiança do mercado nos próximos meses.

