Megaoperação no Rio revela táticas do Comando Vermelho para evitar identificação

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Uma megaoperação da Polícia Civil no Rio de Janeiro culminou na morte de 117 pessoas, com 115 delas identificadas até o momento. Entre os mortos, havia uma dupla não identificada que, segundo fontes, fazia parte de um esquema do Comando Vermelho para evitar a detecção policial, utilizando ‘fantasmas’ sem registros formais. Esta estratégia revela a complexidade das táticas adotadas pela facção criminosa para operar sem ser rastreada.

Investigadores apontam que a facção recruta indivíduos sem documentos, como impressões digitais ou registros de DNA, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Essa prática permite que os membros da facção atuem na linha de frente de conflitos sem o risco de identificação, o que facilita a continuidade de suas atividades criminosas. A operação, que ocorreu em complexos conhecidos por sua ligação com o tráfico, evidenciou a presença de criminosos com histórico de delitos graves, incluindo homicídios e estupros.

A situação levanta questões sobre a eficácia das políticas de segurança pública e a necessidade de estratégias mais robustas para enfrentar o crime organizado. A identificação dos mortos e a análise de suas ligações com o tráfico poderão oferecer informações valiosas para futuras operações. Além disso, a resposta da polícia e o impacto social da operação são aspectos que merecem um acompanhamento rigoroso, dada a complexidade do cenário criminal no estado.

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