A megaoperação policial, realizada no dia 28 de outubro nos complexos do Alemão e da Penha, resultou na morte de 121 suspeitos, todos relacionados ao Comando Vermelho (CV). A investigação, conduzida pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, revelava um esquema em que a facção utilizava ‘fantasmas’ para evitar a identificação de seus integrantes, complicando o trabalho policial.
Esse método de recrutamento envolvia a escolha de indivíduos sem registros formais, como impressões digitais ou histórico criminal, principalmente de estados das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Até o momento, dois dos mortos na operação permanecem não identificados, levantando questões sobre a eficácia das estratégias de combate ao tráfico de drogas e à violência nas comunidades cariocas.
As implicações dessa megaoperação são significativas, uma vez que a Polícia Civil identificou 115 dos mortos como indivíduos com antecedentes criminais, incluindo acusações graves. Com a morte de 121 suspeitos, a ação intensifica a pressão sobre o crime organizado no Rio, mas também levanta preocupações sobre a segurança pública e os direitos humanos nas intervenções policiais.

