A médica Cláudia Soares Alves foi presa em Itumbiara, Goiás, sob acusação de ser a mandante do assassinato de uma farmacêutica ocorrido em 2020. A polícia investiga a motivação do crime, ligando-a a questões pessoais envolvendo a guarda da filha da vítima, que tinha apenas nove anos. A prisão ocorre em meio a um histórico perturbador que inclui o sequestro de um recém-nascido em 2024 no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.
As investigações revelam que Cláudia tentou adotar crianças de maneira fraudulenta e havia até tentado comprar um bebê na Bahia. O assassinato da farmacêutica foi brutal e ocorreu quando ela chegava ao trabalho, sendo surpreendida por um homem que a atacou. Outros dois suspeitos foram presos em conexão com o caso, levantando a possibilidade de uma trama mais ampla envolvendo o crime.
A trajetória profissional de Cláudia, que se destacou como professora universitária antes de ser demitida por conduta inadequada, agora está marcada por crimes graves. Sua defesa alega que ela sofre de transtorno bipolar, o que pode influenciar o andamento do processo. A complexidade do caso levanta questões sobre a saúde mental e o sistema de justiça, além de deixar a comunidade local em estado de choque.

