Mazón anunciou sua renúncia ao cargo de líder da Comunidade Valenciana, após as devastadoras inundações que ocorreram em outubro de 2024, resultando na morte de 229 pessoas. Durante semanas, ele enfrentou intensas pressões para deixar o cargo, culminando em sua declaração de que ‘não pode continuar’. Em sua despedida, ele lamentou a ‘brutal’ crítica recebida e reconheceu os erros cometidos em uma situação sem precedentes.
As inundações, consideradas as piores catástrofes naturais da Espanha neste século, geraram um clima de indignação e descontentamento entre a população. Mazón, sob intensa escrutínio público, admitiu falhas na gestão da crise, o que levou a uma série de pedidos de responsabilização. A situação levantou questões sobre a eficácia das medidas de prevenção e resposta a desastres na região.
A renúncia de Mazón pode ter implicações significativas para a política local e nacional, especialmente em um momento em que a confiança pública nas autoridades está abalada. A busca por respostas sobre a gestão das inundações e as possíveis reformas nas políticas de emergência estão agora em pauta. Observadores políticos sugerem que essa mudança pode repercutir nas próximas eleições, testando a resiliência do atual governo.


