Na última semana, El Fasher, cidade situada na região de Darfur, Sudão, caiu sob controle das Forças de Apoio Rápido (RSF), resultando em uma série de massacres brutais. Relatos indicam que em um único hospital de maternidade, quase 500 pessoas, entre pacientes e familiares, perderam a vida. A gravidade da situação é evidenciada por imagens de satélite, que mostram o solo saturado de sangue, revelando a intensidade da violência.
Os sobreviventes relatam execuções sumárias de civis, indicando que a RSF iniciou uma onda de violência sem precedentes na região. A comunidade internacional é pressionada a agir, uma vez que a catástrofe se desdobra diante dos olhos do mundo, sem que medidas efetivas tenham sido tomadas até agora. A situação crítica em El Fasher foi comparada à brutalidade dos primeiros dias do genocídio em Ruanda, alertando sobre as consequências de um silêncio contínuo.
Com a escalada da violência, as implicações para a estabilidade da região e para a segurança global são profundas. A inação da comunidade internacional pode resultar em uma tragédia ainda maior, e a urgência de uma resposta coordenada se torna cada vez mais evidente. A atenção do mundo precisa se voltar para Darfur, onde vidas estão sendo ceifadas em um ritmo alarmante.

