A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, declarou que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C não será discutida na próxima COP30, marcada para ocorrer em Belém. Esta afirmação acontece em um momento crítico, à medida que o mundo enfrenta crescentes desafios relacionados às mudanças climáticas e suas consequências. A conferência, que reunirá representantes de diversas nações, é uma oportunidade significativa para abordar questões ambientais globais.
A decisão de não rediscutir a meta de 1,5°C pode ser interpretada como uma estratégia do Brasil, que busca consolidar sua posição nas negociações climáticas. A ministra enfatizou a importância da continuidade das ações já estabelecidas, sugerindo que mudanças na meta poderiam desviar o foco das soluções práticas necessárias para combater as mudanças climáticas. Esse posicionamento poderá influenciar a dinâmica das discussões na conferência e as expectativas em relação ao papel do Brasil na luta contra o aquecimento global.
O não debate sobre essa meta pode gerar reações entre os países participantes, especialmente aqueles que defendem ações mais rigorosas para limitar o aquecimento. O Brasil, ao adotar essa postura, poderá ser visto como um ator que prioriza a estabilidade das políticas ambientais atuais. As repercussões dessa decisão se desdobrarão nas próximas semanas, à medida que a COP30 se aproxima e as nações buscam consenso em relação às metas climáticas globais.