Margaret Atwood, renomada autora canadense, apresenta sua autobiografia, onde reflete sobre seus 85 anos de vida e carreira literária. Inicialmente relutante em escrever um relato desse tipo, temia que sua narrativa fosse entediante. Contudo, o que se revela é uma obra afiada e cativante, que se distancia das memórias tradicionais e oferece uma visão autêntica de suas experiências e criação literária.
Atwood evita os clichês de excessos e transgressões que muitas vezes caracterizam autobiografias de figuras públicas. Em vez disso, ela traz à tona uma narrativa honesta, cheia de humor e perspicácia, que captura não apenas os altos de sua carreira, mas também os desafios enfrentados ao longo do caminho. O livro é um convite ao leitor, mesmo àqueles menos familiarizados com sua vasta produção literária, a se conectar com sua trajetória.
Esta autobiografia não é apenas um relato pessoal, mas também uma reflexão sobre a vida de uma das figuras mais influentes da literatura contemporânea. A obra promete gerar discussões sobre a construção da identidade e a relação entre a vida e a arte, mostrando que experiências autênticas podem ser tão fascinantes quanto qualquer narrativa cheia de dramas. Assim, Atwood reafirma sua relevância no cenário literário atual.

