Margaret Atwood, renomada autora canadense, provocou discussões ao falar sobre seu novo livro, ‘Book of Lives: A Memoir of Sorts’, em uma entrevista viralizada. Durante a conversa, ela mencionou que, com a morte de muitas pessoas, pode expressar suas opiniões sem temor de prejudicar vidas, exceto por aquelas que ela ainda deseja atingir. Sua resposta à pergunta sobre a manutenção de rancores foi direta: “Eu não tenho escolha. Sou uma escorpiana.”
A entrevista destaca o humor mordaz de Atwood, que é descrita como uma “donzela da máfia literária” em resenhas de sua autobiografia. A autora utiliza sua experiência para explorar a dinâmica do perdão e da vingança, desafiando a ideia de que o perdão é sempre a melhor rota. A declaração de que pode esperar que “os corpos de seus inimigos flutuem” ao longo do tempo reflete uma visão sombria, mas cômica, das relações interpessoais.
As provocações de Atwood não apenas atraem a atenção para seu livro, mas também incentivam uma reflexão mais profunda sobre a natureza humana e os ressentimentos que cultivamos. Com o sucesso viral do clipe, é provável que sua obra ganhe um público ainda mais amplo, estimulando debates sobre a validade do ressentimento e a complexidade do perdão. O impacto de suas palavras pode reverberar na cultura contemporânea, onde a busca por reconciliação é frequentemente questionada.


