As ações da Marcopolo (POMO4) enfrentaram uma queda de 20% desde a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2025, apesar de um leve aumento do Ibovespa no mesmo período. O banco JPMorgan reiterou sua recomendação de compra, com um preço-alvo de R$ 11, citando que a maioria da desvalorização é atribuída a fatores de avaliação, não a problemas fundamentais da empresa.
Além disso, o JPMorgan projetou revisões de lucro modestas para 2026 e 2027, sugerindo que a fraqueza observada nos volumes domésticos deve continuar. O banco também mencionou que um novo leilão do programa Caminho da Escola pode trazer impulso positivo para as vendas, especialmente no primeiro semestre de 2026. A companhia já reconheceu uma provisão significativa relacionada a um recall, o que impactará os resultados futuros.
Analistas do Itaú BBA também mantêm uma visão otimista sobre a Marcopolo, com um preço-alvo de R$ 12, e acreditam que a revisão negativa de 10% nas projeções para 2026 é suficiente. A demanda por ônibus urbanos está crescendo, enquanto as operações internacionais estão se fortalecendo, o que pode traduzir-se em maior rentabilidade. A empresa pode enfrentar um período de lateralização nas ações até que a confiança dos investidores seja restaurada.