A Marcopolo, uma das principais fabricantes de ônibus do Brasil, registrou uma queda significativa de 18% nas suas ações após a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2025, que frustrou as expectativas dos investidores. Em contraste, o Ibovespa apresentou alta de 1%, levantando questões sobre o futuro das ações da empresa e a reação do mercado a esses dados financeiros. O banco JPMorgan já sinalizou que eventos futuros, especialmente os resultados da subsidiária NFI, devem ser monitorados de perto.
A NFI, que divulgará seus resultados em 6 de novembro, é crucial para a avaliação do desempenho da Marcopolo, pois atrasos nas entregas e problemas de recall de baterias podem impactar negativamente os resultados consolidados. Segundo o consenso do mercado, o lucro líquido esperado para o terceiro trimestre é de aproximadamente US$ 13 milhões, uma queda em relação a expectativas anteriores. Essa situação gera uma pressão adicional sobre o sentimento dos investidores, que temem um novo prejuízo trimestral.
À medida que a Marcopolo se prepara para enfrentar esses desafios, o JPMorgan e outros analistas destacam catalisadores positivos, como uma potencial nova rodada do programa Caminho da Escola e um aumento na demanda na Argentina. No entanto, a empresa deve navegar por um cenário complicado até que as expectativas do mercado se ajustem. A possibilidade de dividendos extraordinários também está em discussão, o que poderia trazer um alívio aos acionistas em um momento de incertezas.