O Banco Central do Brasil manteve a taxa Selic em 15% ao ano, conforme anunciado pelo Comitê de Política Monetária em 5 de novembro de 2025. A decisão, já antecipada pelo mercado, gerou discussões sobre a atratividade de diferentes classes de ativos, especialmente em relação à renda fixa e ações de setores cíclicos, que podem se beneficiar de possíveis cortes nos juros no futuro.
A renda fixa, em particular, continua a ser uma opção atrativa, com destaque para os títulos do Tesouro IPCA+, que oferecem proteção contra a inflação. Por outro lado, a manutenção da Selic afeta negativamente os fundos imobiliários e limita a atratividade do crédito privado, que enfrenta prêmios apertados. Especialistas recomendam cautela na escolha de ativos, considerando a volatilidade e incertezas econômicas.
Com a expectativa de cortes na Selic a partir de 2026, os investidores são aconselhados a diversificar suas carteiras, explorando oportunidades em renda fixa e ações. A análise cuidadosa dos emissores no crédito privado é crucial, enquanto os investimentos internacionais começam a ganhar apelo, especialmente em um cenário de valorização do real antes de uma possível alta do dólar. O momento pede uma visão estratégica e de longo prazo para maximizar os retornos.