Malcolm Turnbull, ex-primeiro-ministro da Austrália, condenou a recente decisão do Partido Liberal de descartar a meta de emissões líquidas zero. Segundo Turnbull, essa ação evidencia que o partido não leva a sério as questões climáticas, acusando a oposição de realizar uma campanha ‘Trumpiana’ contra as energias renováveis. A declaração foi feita em 13 de novembro de 2025, em meio a um clima de controvérsia e debate interno dentro do partido.
O abandono da meta de 2050 e a revogação das promessas de energia renovável até 2035 geraram reações polarizadas. Enquanto grupos climáticos consideraram a mudança um ‘desastre’, moderados dentro do Partido Liberal expressaram preocupação sobre as consequências nas zonas urbanas. Por outro lado, parlamentares conservadores elogiaram a decisão, refletindo uma divisão significativa nas prioridades políticas do partido.
As implicações dessa decisão podem ser profundas para o futuro político do Partido Liberal, especialmente em contextos eleitorais. A reação de grupos moderados e de defesa do clima pode influenciar a capacidade do partido de reconquistar apoios em áreas urbanas. À medida que o debate sobre mudanças climáticas se intensifica, as escolhas do partido serão cruciais para sua relevância e sucesso nas próximas eleições.


