Maduro recorre a criptomoedas para enfrentar sanções dos EUA

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, recorreu ao uso de criptomoedas como estratégia para mitigar os impactos das sanções econômicas dos Estados Unidos. Com a intensificação das restrições, a inflação voltou a subir e o país se prepara para uma nova crise econômica, colocando em risco os avanços econômicos recentes. O governo busca, assim, preservar a economia nacional e o controle político em meio a um ambiente adverso.

Nos últimos anos, a economia venezuelana enfrentou uma profunda recessão, exacerbada por políticas desastrosas e sanções internacionais. A introdução de criptomoedas permitiu ao governo realizar transações fora do alcance das sanções tradicionais, com um foco na venda de petróleo para a China, que é pago em ativos digitais. Essa abordagem inovadora está alterando a dinâmica financeira do país, embora a inflação continue a ser uma preocupação crescente.

As reformas implementadas por Maduro, incluindo a privatização de recursos naturais, têm gerado uma leve recuperação na produção de petróleo. No entanto, a repressão a economistas e a manipulação do mercado cambial demonstram os desafios que o governo enfrenta para manter a estabilidade. O futuro da economia venezuelana dependerá da eficácia dessas medidas e da capacidade de Maduro em resistir à pressão externa, ao mesmo tempo em que tenta evitar um colapso econômico total.

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