Machado de Assis, amplamente considerado o maior escritor do Brasil, é frequentemente retratado como branco em livros escolares, o que não reflete sua verdadeira identidade. Nascido em 1839, ele não apenas se destacou como autor, mas também foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, desempenhando um papel crucial na literatura nacional.
A omissão de sua origem negra em muitas representações históricas levanta questões importantes sobre a diversidade e a inclusão na literatura. Machado desafiou as normas sociais de sua época, e sua obra continua a influenciar a literatura brasileira contemporânea. A discussão sobre sua identidade racial é um convite à reflexão sobre como a história é contada e quem é representado nas narrativas literárias.
As implicações desse reconhecimento se estendem além da figura de Machado de Assis, instigando um debate mais amplo sobre a representação de personalidades históricas. A valorização de suas raízes negras não apenas enriquece a compreensão de sua obra, mas também promove uma maior inclusão e diversidade nas narrativas da literatura brasileira. Essa redescoberta é essencial para um futuro que respeite e reconheça a pluralidade cultural do país.