Lula indica Jorge Messias ao STF e promete nomear mulher para AGU

Rodrigo Fonseca
Tempo: 2 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação de Jorge Messias para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal, uma decisão que gerou descontentamento entre grupos que pediam mais representatividade feminina na Corte. A escolha, feita em 21 de novembro de 2025, foi criticada por entidades que ressaltaram a importância da diversidade nas instâncias de poder, afirmando que a ausência de mulheres no STF perpetua um padrão excludente. As organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis Gênero e Justiça expressaram suas preocupações em nota, clamando por ações efetivas do governo.

As principais cotadas para a função de advogado-geral da União, que deve ser ocupada por uma mulher, incluem Anelize Almeida, procuradora-geral da Fazenda Nacional; Isadora Cartaxo de Arruda, secretária-geral de Contencioso; e Adriana Venturini, procuradora-geral federal. Essa iniciativa de Lula de considerar uma mulher para o cargo é vista como um passo em direção à promoção da igualdade de gênero nas esferas públicas, embora ainda haja um longo caminho a percorrer. A composição atual do STF apresenta apenas uma mulher, Cármen Lúcia, após a aposentadoria de Rosa Weber em 2023, o que evidencia a necessidade de mudanças mais significativas.

A decisão de Lula levanta questões sobre o futuro da representatividade de gênero no sistema judicial brasileiro. Com a pressão de grupos sociais e a expectativa de ações concretas, o governo enfrentará desafios para atender às demandas por maior inclusão. O movimento em prol de uma justiça mais diversa pode influenciar não apenas a composição do STF, mas também moldar a política pública e as futuras nomeações em cargos de alta relevância no país.

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