Lula ignora pedidos por diversidade no STF e deve indicar mulher para AGU

Jackelline Barbosa
Tempo: 1 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a nomeação de Jorge Messias para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), gerando descontentamento entre grupos que clamam por maior representatividade feminina e negra no judiciário. Organizações como Fórum Justiça e Plataforma Justa criticaram a decisão, ressaltando a necessidade de ações concretas para reduzir a desigualdade de gênero em cargos de poder e justiça no Brasil.

As principais candidatas para a função de advogado-geral da União (AGU) incluem Anelize Almeida, procuradora-geral da Fazenda Nacional, e Isadora Cartaxo de Arruda, secretária-geral de Contencioso. Essas profissionais ocupam posições de destaque no governo, e sua indicação poderia sinalizar um movimento em direção à inclusão, após a redução da presença feminina no STF, que atualmente conta apenas com uma ministra, Cármen Lúcia.

Com a pressão crescente por mudanças, a expectativa é de que Lula busque equilibrar sua equipe e responder às demandas sociais por diversidade. A escolha de uma mulher para a AGU poderia ser vista como um passo positivo, embora as entidades ainda alertem sobre a necessidade de uma reforma mais abrangente no sistema de justiça brasileiro, que historicamente tem sido excludente em sua composição.

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