O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a indicação de Jorge Messias para uma vaga no Supremo Tribunal Federal, gerando críticas de entidades que defendem maior representatividade feminina e negra na Corte. As organizações Fórum Justiça, Plataforma Justa e Themis Gênero e Justiça expressaram descontentamento com a decisão, ressaltando que a escolha perpetua um padrão excludente no sistema de justiça brasileiro.
As principais candidatas para o cargo de advogado-geral da União incluem Anelize Almeida, procuradora-geral da Fazenda Nacional; Isadora Cartaxo de Arruda, secretária-geral de Contencioso; e Adriana Venturini, procuradora-geral federal. A nomeação de Messias resulta em uma composição do STF com apenas uma mulher, Cármen Lúcia, diminuindo a representatividade feminina em um momento em que a sociedade clama por maior diversidade em altos cargos públicos.
Diante da pressão por mudanças, a expectativa é que Lula indique uma mulher para a AGU, o que poderia contribuir para a correção dessa desigualdade. No entanto, a crítica persiste sobre a necessidade de ações efetivas que reflitam um compromisso com a diversidade de gênero no sistema judiciário. O desdobramento dessa situação poderá impactar a percepção pública sobre a administração de Lula e suas políticas de inclusão.

