Na manhã de sexta-feira, 14 de novembro de 2025, um protesto do povo indígena munduruku interrompeu o acesso à zona azul em Belém, onde ocorre a cúpula climática da ONU. A manifestação gerou filas extensas, dificultando a entrada de participantes ao evento, que visa discutir questões ambientais e climáticas em nível global.
O protesto reflete a insatisfação dos indígenas com a falta de diálogo sobre suas demandas e direitos. Em resposta à situação, o presidente Lula, juntamente com ministras, formou uma força-tarefa para estabelecer um canal de comunicação com os ativistas e buscar uma solução pacífica para os conflitos. Este movimento é crucial em um momento em que as questões indígenas estão em destaque nas pautas de preservação ambiental.
As implicações desse protesto são significativas, pois ressaltam a necessidade de inclusão das vozes indígenas nas discussões climáticas. O governo busca acalmar os ânimos e evitar que a situação se agrave, enquanto a comunidade internacional observa atentamente as interações entre as autoridades e os povos tradicionais. A resolução desse impasse poderá influenciar a agenda climática e as políticas públicas relacionadas à proteção dos direitos indígenas.


