Lula deve indicar mulher para AGU após críticas sobre representatividade

Sofia Castro
Tempo: 2 min.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta críticas por sua escolha do advogado-geral da União, Jorge Messias, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). As organizações que promovem a igualdade de gênero e racial no sistema judiciário se manifestaram, pedindo mais representatividade feminina na Corte. Elas ressaltam que, apesar da escolha de Messias, a expectativa é que Lula indique uma mulher para o cargo de AGU, atendendo a uma demanda social.

As principais candidatas para o cargo de advogado-geral da União incluem Anelize Almeida, Isadora Cartaxo de Arruda e Adriana Venturini, todas com experiências significativas em suas funções atuais. Entidades críticas à escolha de Messias argumentam que a questão não é apenas sobre um nome, mas sim sobre a perpetuação de um padrão excludente na composição do sistema de justiça brasileiro. Com a atual composição do STF, a presença feminina foi reduzida a apenas uma ministra, Cármen Lúcia, o que reforça a necessidade de mudança.

As implicações dessa escolha são significativas para a política de gênero no Brasil, que ainda busca equilibrar a representação em espaços de poder. A expectativa é que Lula, ao indicar uma mulher para a AGU, possa responder às demandas por maior inclusão e diversidade. O futuro da representação feminina no STF e na AGU permanece em foco, à medida que a administração de Lula avança em suas decisões.

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