Durante um encontro com líderes globais, o presidente Lula defendeu a criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), enfatizando a necessidade de remuneração pelos serviços ecossistêmicos oferecidos pelas florestas. Ele argumentou que as matas preservadas devem ser contabilizadas no Produto Interno Bruto (PIB) dos países, criticando a inadequação dos fundos climáticos atuais. Lula destacou que o TFFF, administrado pelo Banco Mundial, visa complementar mecanismos de doação, com investimentos pagos pela redução de emissões de gases de efeito estufa.
O presidente brasileiro detalhou que a meta é que cada país receba até 4 dólares por hectare preservado, com mais de 70 países em desenvolvimento elegíveis para parte dos recursos. Lula reafirmou a importância de atrair 25 bilhões de dólares em investimentos soberanos para viabilizar o fundo, que busca um modelo sustentável de preservação florestal. Ele citou o ambientalista Chico Mendes, ressaltando que a luta pela preservação das florestas é uma luta pela sobrevivência da humanidade.
As implicações do TFFF são significativas, pois podem mudar a forma como os países abordam a conservação ambiental e o financiamento verde. Além de criar um novo modelo de compensação, a iniciativa pode impulsionar a cooperação internacional em torno de questões climáticas. A expectativa é que o fundo atraia investimentos substanciais, beneficiando tanto os países em desenvolvimento quanto os investidores comprometidos com a sustentabilidade.